Feminist of the Month: Mary Wollstonecraft



"I do not wish them [women] to have power over men; but over themselves"
Mary Wollstonecraft (1759-1797)


O mundo está pegando fogo.
Literalmente, uma lata de lixo flamejante rolando solta por aí.
Quando fico pra baixo pensando em todas essas coisas horrorosas que assistimos no jornal, ou vivenciamos em casa, penso que ao invés de ficar triste e conivente com o sofrimento do mundo, deveria tentar melhora-lo, assim como fizeram estas pessoas incríveis.
Feministas que de alguma forma, mudaram um mundo tão machucado.
Sendo através de sua arte, atos politícos, discursos, ou o que quer que seja.

Alguns meses atrás, assisti a um filme na Netflix chamado "Mary Shelley", de 2017.
Este filme foi quase que totalmente produzido por mulheres.
Temos mulheres na direção, produção, roteiristas, compositoras e uma das minhas musas como protagonista, Elle Fanning.
Mas o post não se trata do filme.

Ele conta a história da autora de "Frankestein" e seu relacionamento com Percy Shelley.
Uma das coisas que nos chamou a atenção, (minha e de minha Melhor Amiga, que sugeriu e assistiu ao filme comigo), foi o fato de que a mãe de Mary, também escritora, foi uma das precursoras do movimento feminista!

Mary Wollstonecraft, cresceu com um pai abusivo, o que a levou a abandonar a sua casa e a dedicar sua vida a escrita.
Enquanto trabalhava para um tradutor, famoso por publicar textos radicais, escreveu sua mais famosa obra "A Vindication of the Rights of Woman".

Mary foi mãe de duas meninas, Fanny, que herdou o nome de sua melhor amiga e Mary, a qual não pôde ver crescer e se tornar uma autora famosa, pois faleceu 10 dias depois do nascimento da segunda filha.

Em sua obra, publicada em 1792, Mary repele a ideia de que mulheres são simples ornamentos para a casa. Ela afirma que a sociedade cria, "gentle domestic brutes", que podemos traduzir para, "gentis domésticas brutas".
Defende que mulheres que vivem confinadas desse jeito crescem com frustrações que as transformam em tiranas para seus filhos.

O que faz todo o sentido, uma vez que sabemos que somos o produto de nossa sociedade... Mas imagina dizer isso lá na Londres de 1790...

Mary também acreditava que a chave para essa mudança era a uma reforma na educação que as mulheres recebem.
Afinal, as mulheres deveriam ter as mesmas oportunidades educacionais as quais os homens tem direito.
Certo?

Mary, uma revolucionária! 
Imagine, mulheres com os mesmos direitos que os homens! 
Quem elas pensam que são? 
Seres humanos?

Gostei de pesquisar e de imaginar a vida desta mulher tão incrível, lembrada por suas ideias que são base para nossas mudanças de hoje...

Celebremos nossa amiga Mary!




*Informações retiradas e traduzidas do site biography.com.


O que está rondando minha cabeça:
1) Mary, sua linda!
2) Billie Eillish, novamente, me fazendo questionar minhas decisões de vida. não que eu queria ser uma compositora e cantora famosa aos 17 anos, mas suas letras são incrivelmente tristes, mas boas de se escutar enquanto pesquisa.
3) Acho que vi bolo de chocolate na cozinha... Ou foi minha imaginação?

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